Pitch: o que é? É de comer?
Tu possivelmente já te deparou com a palavra pitch em algum contexto profissional ou processo seletivo. Esse texto aqui é pra te explicar melhor o que é esse tal e te ajudar na hora de elaborar o teu.
O termo pitch surgiu do conceito de elevator pitch. Na tradução literal, é o pitch de elevador. Se imagine na seguinte situação: Você está no prédio de uma das empresas que mais admira e gostaria de estagiar. Entrando no elevador, você encontra o gestor da área de finanças dessa mesma empresa, exatamente a área que você sempre quis! Independente se for um prédio de 10 andares ou um arranha céu, é fácil de identificar que você terá pouquíssimo tempo para se apresentar ou puxar conversa com esse gestor, né?!
Nesse sentido, o pitch é uma apresentação extremamente rápida, sucinta e efetiva para transmitir uma mensagem ou uma ideia. Se ela for atrativa o suficiente, esse pode ser o gatilho para levar a uma conversa mais profunda posteriormente. Isso serve para todo o tipo de ambiente, seja ele profissional ou pessoal.
Beleza, e como estruturar isso?
O autor Daniel Pink sugere algumas formas para estruturação de um pitch. Nós escolhemos três delas para contextualizar com os processos seletivos 🙂
Pitch de uma palavra: escolher uma palavra que será o fio condutor do teu discurso, pode ser uma boa alternativa para que ele faça sentido e não perca a lógica. Qual palavra representa o assunto que você quer trazer? Por exemplo, a palavra autonomia dita muitas das experiências que já tive na vida, principalmente relacionado à estudos, intercâmbio, morar sozinha, etc.
Pitch em forma de questionamento: Uma pesquisa de 1980 mostrou que perguntas são mais interativas do que afirmações. Se você escolher esse item, é importante que os teus argumentos durante o discurso e a tua conclusão respondam a essa pergunta, isso faz com que ela seja relevante o suficiente para prender a atenção de quem te escuta. Abrir o questionamento e não respondê-lo, dá uma sensação de incompletude e a lógica acaba se perdendo.
Pitch em forma de storytelling: essa mostra a tua capacidade de contar boas histórias, que consequentemente são capazes de emocionar, divertir e até mesmo intrigar as pessoas que te escutam. Para entender mais sobre esse item, dá uma olhadinha nesse post escrito pela nossa recrutadora, Brenda: http://blog.estagiar-br.com.br/2019/09/02/dicas-de-storytelling/
Como nós da Estagiar vemos o pitch
Autenticidade: aqui nós sempre valorizamos a sua forma autêntica de ser, quais são de fato os teus sonhos, desejos, ideias e filosofias de vida. Trazer a tua verdade no pitch é pré-requisito para que ele saia de forma natural, já que tu estás expondo quem de fato tu és, e não montando um personagem fictício. Quando não nos mostramos autênticos, aumentam ainda mais o nosso nervosismo, o medo de errar e do julgamento de quem nos escuta. Vá tranquilo, pois tu estás mostrando quem de fato tu és, sem jogos, sem mentiras.
Noção de prioridade: O que é mais importante pra ti na hora de se apresentar? Quais pontos da tua história são mais relevantes? E como esses pontos se conectam com a mensagem que tu queres passar? É muito importante saber priorizar na hora de montar o teu discurso. Nós temos muitos anos de vida até aqui, né não?! Imagina contar os 23 anos da tua história em 1 minuto? Isso seria, no mínimo, desafiador. Saber o que contar e a ordem que será dita, é importantíssimo para que seu pitch tenha significado.
Relação entre o teu porquê e o contexto: Se questionar o porquê das tuas escolhas é um baita exercício de autoconhecimento. Por que escolhi determinada opção em prol de tantas outras? Por que decidi ter essa e não aquela experiência? Por que esse ponto da história mudou tanto a minha vida? Por que estou nesse curso, nessa faculdade, nesse estágio? Entender o significado das tuas experiências e o contexto em que aconteceram, faz com que o teu pitch seja ainda mais conectado contigo e com o que tu acredita.
Semi estrutura: nós sempre dizemos que um pitch totalmente estruturado, tende a ficar muito rígido e perde a naturalidade. Por isso falamos em semi estrutura. Escrever as tuas ideias em um papel, treinar o teu pitch no espelho ou para um amigo/familiar próximo também podem ser sugestões para ir ajustando o fio condutor do teu pitch. Falar em voz alta também ajuda a lembrar de fatos que são importantes serem trazidos. É cientificamente comprovado que o nervosismo da apresentação interrompe parte do processo de memorização. Por isso a ideia de semi estrutura é tão importante. Contar apenas com a memorização em um pitch decorado, pode ser bem arriscado. Sabemos que o momento do pitch nem sempre é tranquilo como falar em frente ao espelho, por isso não deixe de fazer a sua estruturação, mas sem perder a fluidez.
Dicas práticas que podem te ajudar
- Escolha o fio condutor do teu pitch;
2. Escreva ou fale ele em voz alta;
3. Treine, mas não fique rígido;
4. Medite, faça algumas respirações profundas, escute uma música que te anime para relaxar e ir bem tranquilo para a dinâmica 🙂
E aí, gostou desse conteúdo?
Fica ligado aqui no blog que as próximas dicas serão sobre como fazer um vídeo de apresentação.
Uma empresa feita de jovens para jovens. Feita de erros e acertos, e de uma vontade gigante de melhorar e desenvolver a relação das pessoas com o trabalho, com elas mesmas e suas carreiras. Acreditamos, acima de tudo, na força dos começos. <3
- Posted by Estagiar
- On 20/11/2019
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