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O segundo semestre e os aprendizados que 2023 já vai deixando
Em um piscar de olhos, estamos adentrando o último trimestre do ano.
O segundo semestre tem sempre como característica ser aquela época de revisão de rota, de avaliação das entregas, do percurso e do planejamento e tomada de decisão para o que vem a seguir. Aqui na Estagiar, fazemos sempre o exercício de nomear e tornar mais conscientes alguns ensinamentos que o nosso lugar de “interlocutoras” nos oferece. Dessa forma, chegamos ao ano seguinte protagonizando e antecipando situações que nos permitam traduzir aos nossos parceiros algumas tendências que conseguimos captar na condução das jovens carreiras que por aqui passam.
Grande parte dos nossos aprendizados passa por três eixos “centrais”, que compartilhamos a seguir:
O poder de influência inverteu a lógica da escolha
Cada nova geração que chega no mercado é mais conectada e atenta ao equilíbrio entre compromisso e satisfação, recompensa e propósito e ao caráter recíproco das relações de trabalho. O fácil acesso às informações, somado à ampliação de oportunidades ao redor do mundo, faz com que a escolha se torne cada vez mais bilateral, ou seja, exige das empresas, que num passado não tão distante eram mais ativas na atração, que se coloquem como uma parte intencionalmente aberta e atrativa, expondo seus diferenciais e valores.
A coerência é o fator mais relevante para a atração
Não é suficiente oferecer um excelente salário e trabalhar no pacote de benefícios, se a empresa não se trabalha para ser um ambiente de segurança psicológica, oportunidades de desenvolvimento genuínas e desafios conectados a resolução de problemas reais. Se a marca comercial não se coloca com os seus consumidores de forma coerente ao que busca comunicar através da marca empregadora, essa diferença enfraquece a atratividade de talentos.
Ter o plano de “reter” não vai ser tão eficaz quanto ter o plano de desenvolver
Com o desenvolvimento do conceito de “carreira sem fronteiras”, o protagonismo em relação ao desenvolvimento e crescimento é da pessoa. Cabe à empresa se colocar no papel de quem contribui para o desenvolvimento, acreditando na premissa de que a contrapartida vai acontecer em tempo real. Não está sob o controle da empresa o tempo de permanência de cada colaborador, mas pode ser um plano construído me conjunto a denominação e atingimento de metas que façam sentido para todas as pessoas envolvidas, permitindo o crescimento pessoal e aprendizado do colaborador ou estagiário, e conectando objetivos e entregas ao panorama estratégico da empresa (transparência e comunicação clara são a chave para que essa conexão seja bem aplicada por quem participa daquele quadro naquele tempo).
Nossa forma de pensar e atuar nessa conexão entre juventude e mercado é focada na promoção de diálogos e trocas que permitam a construção de novos paradigmas e de relações nas quais todas as pessoas envolvidas se sintam contribuindo e crescendo. Vemos por aqui muitas empresas que já conseguem se colocar em uma posição mais aberta e disponível para essa troca e, a partir dessa postura, acabam tendo vantagem em relação às estruturas mais rígidas e que demoram mais pra flexibilizar suas certezas.
Nós seguiremos por aqui focadas em chegar em boas perguntas e em ajudar nossos parceiros a encontrarem suas próprias respostas.
Renata Gastal
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