As lições que aprendemos sobre a juventude e a diversidade (e o que elas têm a ver).

É difícil saber com clareza o momento em que deixamos de ser o novo. Ele se anuncia aos poucos, em nuances, detalhes, adaptações de linguagem, de canal, de comportamento, de mudanças isoladas que quando vistas em conjunto, representavam um novo tempo e mais um e mais um...

Não parece existir uma regra clara de qual é a distância entre um novo ciclo e o próximo. Em nossa experiência, este é um acontecimento vivo. Acompanha e é acompanhado pelos movimentos do mundo, da sociedade e das questões que se colocam para que cada “juventude” as possa resolver.

A paralisação da evolução representa, pra qualquer empresa, uma incompatibilidade com a vida. A gente aprendeu isso relativamente rápido e rápido também entendemos que nenhum conhecimento é fixo ou suficiente e que é nosso papel no mundo dar nome pra essas coisas que queremos e precisamos compartilhar com as empresas que nos contratam em busca de novos “talentos”.

As pessoas se vinculam às empresas com as quais se identificam. E a diversidade tem tudo a ver com isso.

Ainda não se falava em diversidade como um conceito, mas já se tinha uma ideia lá em 2014 (ou uma sensação) de que pensar sempre igual, fazer tudo igual e não questionar as próprias certezas gerava resultados iguais, que ao longo do tempo, se tornavam insuficientes. Buscar o igual, não provoca mudança.

A mudança acontece com pessoas diversas, contextos diversos e, principalmente, formas afirmativas e verdadeiramente direcionadas para a evolução.

Ainda estamos no início do processo de aprender e hoje já sabemos que ele nunca vai chegar ao fim. Cabe a nós manter a abertura e a humildade para entender o que ainda não entendemos e seguir buscando coerência e potência naquilo que deve ser ampliado, para que a sociedade siga em evolução.

Manter o nosso papel social de aumentar cada vez mais o volume daquilo que é importante. Para que o mercado não consiga mais não ver, não ouvir. A gente muda o mundo mudando a nossa realidade primeiro. A mudança acontece com pessoas diversas, contextos diversos e, principalmente, formas afirmativas e verdadeiramente direcionadas para a evolução.

E a juventude vai seguir sendo o nosso principal farol, nos lembrando do que é atual e do quanto é necessário se manter em movimento, para nunca parar.

É da juventude a missão de desafiar os velhos problemas e a diversidade gera evolução.

Desafiar, quebrar paradigmas e descobrir novos jeitos de lidar com os velhos problemas, a condição de articular, identificar e nomear os novos, pra garantir que a evolução possa seguir acontecendo.

Renata Gastal

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