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O valor da intencionalidade: a diferença entre ser uma empresa aberta e ter a intenção de atrair pessoas plurais
A diversidade e a inclusão como conceitos se tornaram pautas recorrentes nos encontros e ações de planejamento estratégico das empresas. É responsabilidade dos negócios e gestores, amplificar os temas e discussões que se mostram relevantes na sociedade, bem como impulsionar movimentos de mudança e evolução social a partir de dentro.
Como qualquer movimento, faz parte do processo aprender e isso leva tempo. Em muitas situações, é necessário que a abertura para a mudança aconteça de forma gradual, para que possa atingir todas as camadas e, principalmente, para que não encontre resistência na prática. Na Estagiar procuramos protagonizar essas ações que se provam necessárias e inegociáveis, como a necessidade (e o grande benefício) de montarmos e desenvolvermos equipes de trabalho mais plurais.
Aplicando o conceito aos processos seletivos, a intencionalidade envolve ações deliberadas e estratégicas para atrair candidatos de diferentes origens, identidades e perspectivas. Isso significa que as empresas reconhecem a importância da diversidade e estão proativamente empenhadas em criar uma equipe representativa da sociedade em geral.
Ao trabalharmos com essa premissa, nos deparamos com empresas em diferentes níveis de amadurecimento acerca do tema e, para que possamos atuar de forma eficaz e consultiva, o entendimento dessa “curva de maturação” é fundamental para que possamos provocar mudanças genuínas.
Para as pessoas estudantes que buscam oportunidades, se torna cada vez mais fundamental que exista coerência entre o posicionamento da marca empregadora e aquilo que a empresa comercialmente demonstra. Esse é um elemento que está em constante análise e permeia a lógica que temos chamado na Estagiar de “escolhas bilaterais” (que nada mais é do que a consciência de que a empresa escolhe tanto quanto o candidato em um processo seletivo).
Empresas que já se posicionam a partir de ações afirmativas, conseguem demonstrar com clareza sua intenção de construir equipes mais diversas, provocando uma ruptura clara na lógica preexistente do mercado, marcada pelo privilégio de alguns grupos em detrimento de outros. Esses movimentos intencionais, costumam ter um impacto claro, amplo e genuíno, por ser claro e consistente em relação aos objetivos.
O passo anterior a esse é a disponibilidade para encarar a importância e a urgência do tema, mesmo a partir de uma consciência de “não prontidão” do negócio para atuar de forma afirmativa. Etapa que chamamos de “abertura”. Estar aberto significa estar atento, com o olhar direcionado como um passo anterior à ação.
Em estruturas mais tradicionais, essa etapa é de extrema importância (e geralmente começa pelas áreas de gestão de pessoas e desenvolvimento) e pode dar início ao movimento que ao longo do tempo passe a ser intencional.
Reconhecer que passos menores podem ser dados antes de grandes ações faz com que se torne possível o movimento para tipos variados de estrutura, modelo e direção. De nossa parte, fazemos o que é preciso para apontar aos nossos parceiros (e para a comunidade em geral) quais são os tópicos fundamentais para o crescimento, como a Diversidade e Inclusão como uma tendência irrefutável.
Estamos focadas em apoiar as áreas e negócios nessa jornada, em prol de um mercado mais igualitário e com mais justiça social.
A intencionalidade é demonstrada por meio de iniciativas específicas, como programas e oportunidades direcionadas a grupos de diversidade e a definição de metas para guiar o processo de contratação.
Renata Gastal
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